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Resumo do workshop em Psicologia Transpessoal

CULTIVANDO A ESSÊNCIA
Quando estamos alinhados com a nossa natureza, somos capazes de dispor de uma sabedoria interna que nos é peculiar. A sabedoria ouve a voz do coração, que aconselha sobre o caminho a seguir, e este caminho é guiado pela intuição. Tal fenômeno ocorre com o endosso da sutileza que flui no silêncio. E este só é percebido no vazio, nos momentos de intimidade com a nossa essência. Perder esta conexão pode nos impulsionar para os descaminhos, que são os lugares não desejados pela nossa consciência e fragilizados, nos tornamos uma presa fácil das demandas externas.

DESPERTANDO A CONSCIÊNCIA
Despertar a consciência, praticando a presença através do silêncio, da respiração consciente, dos movimentos conscientes do corpo, nos dá a clareza de quem somos e para onde deveremos ir e a cada momento do caminho nos sentiremos livres para mudar ou corrigir rotas e assim, teremos a certeza de que cada um de nós é a felicidade que busca.

DESENVOLVENDO A PRESENÇA
Para cultivar a presença, precisamos estar motivados, investidos na entrega autêntica. Temos que ter um indício de uma perspectiva mais ampla a respeito de nós mesmos e da nossa relação com a experiência. E isso só surge quando nos envolvemos na prática diária de estarmos aqui e agora.

SOBRE O SILÊNCIO
“O silêncio é essencial. Nós precisamos de silêncio assim como precisamos de ar, da mesma maneira que as plantas precisam de luz. Se nossas mentes estão repletas de palavras e pensamentos, não há espaço para nós” (THICH NHAT HANH)
Acredita-se que o encontro com a essência pode ser conquistado através do silêncio. O silêncio gera um movimento onde todas as coisas se unem. Nenhuma parte de nós é rejeitada. Tudo passa a fazer parte integrante e importante do “ser”. Luz e sombra são uma coisa só. Eu e o outro somos um. Nós e todo o universo entramos na mesma sintonia. Esta é a senha de acesso à verdadeira experiência do amor.
Ao meditar descobrimos um caminho valioso de recolhimento e reflexão. Respirar conscientemente e focar no aqui e agora contribui para abandonarmos padrões que nos prendem ao passado, como também reduz a ansiedade ou incerteza por medo do futuro. O caminho da meditação nos conduz ao chamado mais profundo de nossos corações. E, para ouvir este chamado, é necessário que haja silêncio interno, pois, o verdadeiro caminho a ser trilhado jamais será encontrado fora de nós.

SILENCIANDO E OUVINDO O CORPO
Geralmente privilegiam os nossos pensamentos e esquecemos que o nosso corpo sente e é capaz de acolher as nossas emoções. Ele sabe além das palavras e tenta, através de vários sintomas ou sensações enviar mensagens que, por vezes, negligenciamos. A desatenção ao corpo nos impede de sentir e experimentar o nosso fluxo de energia, vitalidade e a vida agora.

SILENCIANDO E PERCEBENDO ATITUDES
O TIPO DE ALIMENTO QUE INGERIMOS:
Quando pensamos em comida, consideramos apenas alimentos comestíveis que mastigamos e engolimos, porém, os sons ao nosso redor e pensamentos que não saem da nossa cabeça, podem ser considerados como uma espécie de alimento. O que lemos, conversamos, o que vemos na TV, as nossas interações com o mundo virtual, preocupações, ansiedades são alimentos que poderão nos nutrir ou desnutrir.
Estar consciente e presente do tipo de alimento que estamos ingerindo, nos ajudará a encontrar a melhor forma de digeri-los.
Segundo Thich Nhat Hanh, em seu livro A Arte de Comer, são quatro os tipos de alimentos que consumimos todos os dias. No budismo são chamados de os quatro nutrientes; são eles:

● Os alimentos comestíveis;
● As sensações, as experiências sensoriais recebidas através dos olhos, ouvidos, nariz, língua, corpo e mente;
● O desejo, que alimenta nossas ações, decisões e movimentos;
● A consciência, individual e coletiva.

Todos esses alimentos podem ser saudáveis e nutritivos ou tóxicos. O importante é percebermos o que estamos consumindo, o quanto estamos consumindo, e o quanto estamos conscientes do nosso consumo.
Podemos nos alimentar estando atentos às cinco contemplações sugeridas por Thich Nhat Hanh:
1. A comida é um presente da terra, do céu, de inúmeros seres vivos e de muito trabalho, duro e amoroso;
2. Devemos comer com consciência plena e gratidão para merecermos a comida que recebemos.
3. Devemos reconhecer e transformar as formações mentais perniciosas especialmente a gula, aprender a comer com moderação;
4. Devemos manter a nossa compaixão viva, comendo de maneira a reduzir o sofrimento dos seres vivos, evitando contribuir para a mudança climática, curando e preservando nosso planeta.
5. Nós aceitamos essa comida para nutrir nossa irmandade, construir nossa comunidade e nutrir o nosso ideal de servir a todos os seres vivos.
ALGUMAS SUGESTÕES:
● ANTES DE COMEÇAR A COMER, EXPERIMENTE FAZER ALGUMAS RESPIRAÇÕES E AGRADEÇA MENTALMENTE POR ESTE MOMENTO;
● PROCURE MASTIGAR OS ALIMENTOS ATÉ VOCÊ NÃO SABER MAIS DISTINGUÍ-LOS PELO PALADAR E SÓ ENTÃO VÁ PARA A PRÓXIMA GARFADA;
● PERCEBA O SABOR, A TEXTURA, A TEMPERATURA E A UMIDADE DOS ALIMENTOS.
● CONCENTRE A SUA ATENÇÃO NESTA TAREFA;
● EVITE SE DISTRAIR;
● EXPERIMENTE SE MANTER PLENO, NO AQUI E AGORA;
● DEIXE A SUA MENTE RELAXAR ESTANDO LIVRE DE PENSAMENTOS;
● CONCENTRE EM VOCÊ;
● SE CONECTE COM O SEU INTERIOR.

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